Lamas

(Párocos)

 

Não é propriamente dos párocos conhecidos da freguesia de Lamas que hoje se vai falar, mas dos padres que nela nasceram.

Se fossemos consultar os Processos «de génere» que se organizam antes da recepção da Ordem e que se encontram no Arquivo da Universidade de Coimbra, ficávamos cientes do comportamento destes padres e suas famílias. Assim, pouco mais ficamos a saber, que os seus nomes.

Lembram-se de há anos, irmos ao cemitério de Seia, visitar a campa do P.e Eduardo Mendes Sena que paroquiou Lamas, quase 30 anos? Por mais que procurássemos, não conseguimos encontrar a sua sepultura! Ninguém “no-la soube indicar”.

Os nossos antigos padres também são quase uns anónimos.

Já citei, várias vezes, o manuscrito do inquérito que Dom Miguel da Anunciação, Bispo de Coimbra, mandou fazer sobre o estado das freguesias do Arcediagado de Penela e que nunca lhe foi entregue.

Referindo-se a um padre cura, escreve: “de ordinária capacidade e sciência moral”. Doutro diz: (Sua capacidade e sciência é muíto ordina [ordinária]”.

Dos padres de Lamas, porém, nada informa de desagradável.

Contudo, veja-se este assento, só (para amostra: Aos vinte e sinquo dias de Agosto de 1709 annos eu P.e Manuel Francisco do lugar de Agoa do forno desta freguezia do Spirito Santo de Lamas de Miranda baptizei a Serafina f.ª de Miguel Rois do Lombo e de sua molher M.ª da Conceição forão pp. o Capitam Luís de Paiva do lugar de Tróia da freg.ª de S. Salvador da villa de Miranda e Isabel de Afonsequa molher de Manoel Róis Rei de Urselhe da dita freg.ª de Lamas e baptizei com licença do R.do Cura da dita freg.ª  de que fez este termo q. assinei, dia, mês e era ut supra, P.e Manoel Francisco”.

Não é este o primeiro padre, nascido na freguesia de Lamas, que se conhece. Com efeito, em 26 de Janeiro de 1681, fez-se um baptizado em cujo assento aparece esta frase: “padrinhos o P.e Amónio do Val dazenha...”.

A última vez em que aparece o nome do P.e António do Val nos livros de Lamas é em 1710. Diz assim o assento: «em 23-4-710 baptizou o P.e Ant.° do Val e foi padrinho o P.e M[anoel] F[rancis]co que assinou o termo”.

Lembro-me de que, na mesma altura, o P.e António do Val assina um assento da freguesia de Vila Seca e vem identificado como Coadjutor de Podentes. Bons tempos em que esta freguesia se dava ao luxo de ter Pároco e Coadjutor!

Os moradores da Azenha têm razão para ficar surpreendidos quando se lhes diz que da sua pequena povoação saiu um padre, há uns bons 300 anos.

Na mesma altura, aparecem estes nomes: «Em dous de Junho de l636... forão pp. o Beneficiado M.el Róis Manco e Ana sobrinha irmã do Cap[it]am M.el Frz todos do lugar de Pousafoles”.

Isto de Beneficiado é uma dignidade eclesiástica. Não é qualquer palerma que chega a essas alturas.

É a única vez em que se fala deste padre.

Começo a percorrer com a imaginação, uma a uma, as casas, as famílias, os nomes dos lugares de Pousafoles, Azenha ou Água do Forno de Cima... não atino com vestígios destes filhos da freguesia.

“Mirante”, Ano 10º, nº 110, 1 maior.1987, f. 3

 

Lamas

(Párocos 2)

 

 Ficámos naquela «notícia dum (padre de Pousafoles—o Beneficiado Manuel Rodrigues Manco.

Ao ler na Biblioteca Municipal de Coimbra um artigo de Belizário Pimenta, encontrei esta nota:

Pedro de Mendonça, já então bacharel formado em Cânones, tomou posse da igreja mirandense, por .procuração, só em 5-1-737 e foi .procurador o Cura da freguesia anexa de Lamas, Manuel Esteves de Carvalho, bacharel em Cânones.

Mas a primeira vez em que, nos livros de Baptismo de «Lamas, se fala neste padre, e em 11-12-1715» «baptizou o licenciado Manuel Esteves de Carvalho de minha licença...»

Vem a  ser pároco de Lamas e foi o primeiro a intitular-se «Vigário», ao contrário dos outros que só se chamavam Cura ou Capelão.

Foi no assento de Baptismo de 29-6-730 que começou a assinar-se: «O Vigário Manuel Esteves de Carvalho».

O registo do último Baptismo que administrou, informa-nos do seu fím; é de 14-XI-1751. A nota diz assim:«Declaro como Cura  que sou desta igreja do Dívino Espírito Santo de Lamas que o assento supra nam está assinado pello Reverendo Licenciado M.el Esteves de Carvalho Vig.° que foi desta igreja de Lamas pois que faleceu derrepente (sic) e num (poder assignar e por verdade etc».

Há mais dois padres de Chão de Lamas.

 «Em 11-12-1707 Baptizou o P.e Domingos Rois do lugar de Cham de Lamas a Sebastião, filho de Salvador Lobato e de  sua mulher Anna Maria de Abreu do lugar de Fervenças. Foi padrinho Manuel Fernandes «Sargento Major de Pouzafoles.»

Este padre Domingos Rodrigues é Cura de Lamas, desde 1708 a 1710.

Aparece  agora o   terceiro padre de Chão de Lamas. Vejam:

«Em 8-7-714 Baptizou o Rev.do M.el Neves de Cham de Lamas...»

Só volta a aparecer este nome em 4-5-716. Hoje não há em Chão de Lamas o apelido «Neves».

Entretanto, repare-se que não é só em Chão de Lamas que surgem, por esse tempo, jovens que escolhem a vida eclesiástica.

Assim encontramos:

«Em 20-9-707 Baptizou o P.e António Pires de Carvalho de Urzelhe a Manuel».

«Em  29-9-1711   Baptizou  o  P.e António Pires de Carvalho, Vigário na villa de Aguda, Miguel... do lugar de Urzelhe.»

Urzelhe a Manuel.»

«Em 2-10-712 baptizou de minha licença o P.e Ant.° Pires Vigário na V.ª de Aguda.»

A última vez em que se fala neste padre, é assim:

«Urzelhe — António — 3-2-777... foram padrinhos o Beneficiado António Pires, assistente na Cidade de Leyria e tocou com procurassam sua José Pires deste lugar de Lamas thio do mesmo.»

Já devia ter uma idade razoável

Houve nesta época ainda mais dois padres do lugar de Lamas — o P.e Manuel Coelho e o P.e Manuel da Costa.

Só nos registos do Baptismo encontrei "notícias destes".

«26-7-712 baptizou o P.e M.el Coelho Capelam nesta freg.a de minha licença.»

«26-4-716 baptizou o P.e M.el Coelho do lugar de Lamas.»

«Pisam — Francisco baptizado em 10-3-1717 pelo P.e Manuel Coelho de minha licenssa.»

O último baptizado do P.e Manuel Francisco, nomeado no artigo anterior, é de Urzelhe. Foi celebrado em 14-6-1723 pelo citado P.e Manuel Coelho, cujo nome não torna a aparecer.

O segundo padre de Lamas a que nos referimos hoje, para terminar, é o P.e Manuel da Costa.

Este nome aparece só nos registos de Baptismo de 1732 (2 de Fevereiro,3 de Abril, 8 e 20 de Maio).

Causa estranheza não restar em Lamas uma só família .com o apelido «Coelho». O último que usou o apelido «Costa» foi o sogro do sr. Américo Gonçalves. Chamava-se Francisco Rodrigues Costa.

Aquele apelido «Coelho» dum genro do tio Mestre Velho vem, como todos saberão, de Pousafoles e do Fraldeu.

“Mirante”, Ano 10º, nº 111, 1 jun.1987, f. 3

 

Lamas

(Párocos 3)

 

Perdoem, mas ainda se torna a falar nos padres conhecidos da freguesia do Lamas.

Espero que seja esta a última vez que cito um manuscrito dum inquérito, mandado fazer em 24 freguesias do Arcediagado de Penela, no tempo do Marques de Pombal.

Uma das particularidades deste inquérito é enumerar os padres que há em cada freguesia Miranda do Corvo, por exemplo, tem sem contar o Pároco e dois coadjutores, mais quinze padres entrando neste numero «um P.e José de Mello, sub-diácono, 73 anos e com pouco juízo» e «um P.e Joaquim José Pereira da Silva, Diácono, 27 anos, bem morigerado e merece ser promovido às mais Ordens».

Referindo-se a Lamas, enumera:

1.° O Cura P.e Ant.° Simoens;

2.° P.e Ant.° Simoens, 48 anos, formado em Cânones;

3.° P.e João Simões Clemente, 70 anos, «também formado cm Cânones;

4.° P.e Francisco Simões, 64 anos;

5.° P.e Filipe Seco, 40 anos, com «queixa de peito.

Os  registos de Baptismo dão-nos informações, mais pormenorizadas, dos vários padres. Vejamos:

«Aos 26 dias do mês de Janeiro de 1742 baptisei eu P.e António Simoens com licenssa (sic) do Rev.do Vig.° o L.do M.el Esteves de Carvalho do lugar de: Cham de Lamas deste Bispado etc.»

Em 1751 lê-se: «O P.e Joam Simoens Clemente do lugar de Lamas baptizei a Joseph do Pisam...»

No assento de 14-XI-1751. o último do Dr. Esteves de Carvalho, como se notou no artigo anterior, vê-se: «Declaro como Cura que sou desta igreja do Divino Espírito Santo de Lamas etc.» Assina o P.e António Simoens. Donde se conclui que foi ele o que sucedeu ao referido Dr. Esteves de Carvalho. Esteve à frente da freguesia até Novembro de 1779, sendo ajudado e substituído pelos P.es Joam Simoens Clemente e José Coelho Pereyra.

Entretanto no assento de 1-6-1767 diz-se que foi baptizada uma Maria pelo Padre José Coelho Pereyra deste lugar de Lamas e em 27-9-1767 nota-se: «baptisado em caso de necessidade pelo Reverendo Doutor José Coelho Pereyra deste lugar de Lamas Manuel Lopes Ferraz.

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Alguém de lembrará de dizer: Já se falou dum P.e Coelho de Lamas em 1716; deve ser o mesmo. Contudo, o de 1716 era Manuel Coelho e este é José Coelho Pereyra. São portanto duas pessoas diferentes.

Agora aparecem uns nomes que não vêm no tal manuscrito. Diz com efeito o registo de 15-2-765: Foi baptizada Joanna do Lombo e uma das testemunhas foi Manuel Lopes Ferraz.

E logo em 3-9-1768 aparece foram testemunhas Manuel Lopes Ferraz e o seu «irmam»

 Miguel clérigo in minoribus ambos de Agua do Forno.

Estes Lopes vieram de Rio de Galinhas. Ainda tenho uma lembrança :do velho sr. Joaquim Lopes que morava na Casa onde habita o sr. Manuel da Bica. Os seus três filhos José Lopes Simões, Manuel Lopes da Costa Ferraz e a primeira esposa do tio Fava foram morar em Urzelhe.

Tinha a impressão de que aquele Manuel Lopes Ferraz de 1765 fosse leigo. Porém em 14-9-1786 é baptizada Joana... foram testemunhas os Padres Manuel Lopes da Costa Ferraz e sou irmão Miguel Lopes.

Em 13-4-1783 é baptizado «de condição» Manuel. Foi padrinho P.e Manuel Lopes de Agua do Forno... Os livros de Lamas não tornam a mencionar estes padres.

Todavia, em 1333 aparecem as suas assinaturas, nos livros de Bendafé. Posso testemunhá-lo por ter sido pároco de lá durante 25 anos.

O assento do baptizado dum António de Fervenças em 16-12-1779 é muito interessante: «Com procuraçarn do Coal (sic) e por ela tocou o Padre Joam Rodrigues do lugar de Fervenças». É assinado pelo Cura José Coelho Pereira. Donde se verifica a existência de mais um padre em Fervenças.

Várias vezes se fala nele e chegou a ser Pároco de Lamas.

Afinal, ainda não acabo hoje com os padres... na freguesia. É impossível. Vejam este assento: «Lamas —Joam — 15-12-770 f.° do Doutor José António Machado Aguiar e Joanna Teresa da Piedade. Eu mesmo (o Cura António Simões) fui padrinho e Nossa Senhora do Rosário Madrinha tocou com a prenda do mesma Reverendo Padre Feliphe (sic) Seco das Cerdeiras». Assinaram o Cura António Simões — o P.c Joam Simões Clemente, o P.e José Coelho Pereyra e o P.e Jaam Rodrigues Francisco. A assinatura do P.e Filipe Seco não vem lá.

Em 8-10-775 há um baptizado cujo registo diz: «Foram padrinhos o Reverendo Padre Francisco Simões de Urzelhe». Cá temos, pois, o 4.° padre, citado no célebre manuscrito.

Teremos acabado a sua contagem? É o que e há-de ver no artigo seguinte.

“Mirante”, Ano 10º, nº 112, 1 jul.1987, f. 3

 

Lamas

(padres)

 

Começo por dar notícia dum sacerdote que não era do Lamas mas há  interesse especial em lembrá-lo por se relacionar com a senhora do Pranto de Dornes tão querida aos povos da nossa região.

O meu apontamento diz: «Cham de Lamas — Vicencia — 13-3-774... filha de Manuel Nunes e Maria Joaquina do lugar do Cham de Lamas, naturais de Aguas-Bellas... foram padrinhos o Reverendo Padre Manuel Antunes thesoureiro na See da cidade de Coimbra».

Posso testemunhar que este padre conseguiu ser pároco colado de Vila Seca e deixou o seu diploma de doutor pela Universidade de Coimbra a servir de capa dum livro de assentos; de Baptismo da referida freguesia de Vila Seca. Encontra-se no Arquivo da Universidade. No mesmo se pode ler que é natural de Ral, limites de Dornes.

Referirei também o Padre Francisco Joze de Penna que foi Cura de Lamas desde Junho de 1737 a Agosto de 1792.

Além do seu nome figurar nos livros dos assentos, encontra-se num dos sinos que foi fundido no seu tempo e numas velhas Constituições do Bispado editadas em 1728.

Deduzo que seria natural da Carapinha-Arganil por aparecer num assento de Baptismo como padrinho um senhor Penna do Bom Jesus da Carapinha.

O primeiro padre da freguesia, a citarmos hoje, é o Padre Manuel Fernandes de Pousafoles. Encontra-se a primeira vez, o seu nome como testemunha dum baptismo em 1801. Foi o pároco de Lamas desde 1807 até 1831.

O Lombo também deu um padre. Aparece o seu nome, pela primeira vez, assim:

«Sarvajota — Manuel — baptizou P.e Caetano Moreira do Lombo em 6-XII-805.»

Este sacerdote chegou a ser Cura da freguesia desde 1831 a 1838, assinando às vezes com o nome de Caetano Moreira de Carvalho.

Ao mesmo tempo damos com o P.e Caetano Ferreira de Pousafoles. Era formado em Cânones e teve de sofrer muito no tempo das lutas liberais, como já se disse.

No assento tio Baptismo do 5-10-827 aparece o seu nome: «Sendo padrinho o Padre Caetano de Pousafoles». A paixão da política já naquele tempo cegava.

Com efeito que significava o assento em que se diz: «5-4-827 — Euzébio — Pouzafoles — fom testemunhas o Reverendo Caetano Ferreira de Pouzafolles e o Reverendo Joaquim Simões Matheus de Alcouce, fregªde Vila Seca.»?

Várias vezes aparece o nome do p.e Manuel Ferreira Gomes. Lembrava-me que fosse algum dos padres de Vila Flor.

Porém, «em 7-10-1808 baptizei Jeronimo de Pouzafolles. Testemunhas Doutor José António Machado de Lamas e foram padrinhos... o P.c Manuel Pereira de Pouzafolles». É a única referência a mais um padre oriundo da freguesia.

No «Arquivo Municipal de Miranda do Corvo» de que é Autor Belizário Pimenta fala-se no Padre Joaquim José de Carvalho que morava naquela casa que o escrevinhador destas linhas mandou reconstruir. Tinha o nome de Casa do Catro por ser a última então do lado Sul de Urzelhe. Morreu no lugar de Pereira da freguesia de Miranda do Corvo.

Não encontro o seu nome nos livros da igreja. Mas contam-se dele várias histórias. Se me dão licença, vou narrar uma:

Certa noite de luar, estava um homem de quem ouvi o nome em criança mais de uma vez, em cima dum castanheiro à espera .da caça... Nisto, vê o P.e Joaquim com uma enxada ao ombro e um embrulho, ao pé daquelas duas poças de baganho que havia ao lado do quintal. Abre na terra uma cova, bastante funda, enterrou nela o embrulho, fez as necessidades em cima dela e foi dormir.

No dia seguinte o caçador diz-lhe:

— Ô Sr. P.e Joaquim, assim como eu vi, alguém mais pode ter visto...  Não diga depois que fui eu que lhe roubei o seu tesouro...

— E é verdade, ó rapaz! Obrigado! Vou já desenterrá-lo.

Porém a mania de esconder o dinheiro não lhe passou. Sepultou aquele punhado de moedas de oiro naquele palheiro onde consta, o falecido Matias Sequeira o encontrou, cerca de cem anos  depois.

Há agora dois padres que sempre me convenci que eram cá da freguesia; mas não posso apresentar provas claras disso. Trata-se do Cura Leonardo António Fernandes; que aparece a assinar vários assentos nos tempos conturbados de 1833, 40 e 4l.

O outro chama-se José Ferreira. O velho livro das contes da capela de Cerdeiras apresenta, no termo de abertura, com a data de 4-7-843, estas palavras: «O Cura — parocho José Ferreira». Em 1345 aparece a conta da festa da mesma Capela assinado de novo: «O Cura — parocho — José Ferreira».

Contudo, não tivesse havido qualquer engano, voltei a examinar os assentos dos livros de 1843 a 1853 e nem um registo encontrei que fosse assinado pelo P.e José Ferreira.

Em 4-12-845 aparece a primeira vez «baptizou com Licença do Parocho Mathias Roiz Miranda».

Em 13-7-1846 começou o P.e Matias Rodrigues Miranda a assinar-se como Pároco e nesta missão continua até 1870.

Foi ele que mandou construir o palácio onde mora o Sr. Miguel Fernandes da Paz.

Temos finalmente o P.e Joaquim António Pereira de Pousafoles. Foi pároco de Lamas só de Janeiro de 1888 até fins de 1889. A maior parte da sua vida passou-a como pároco do Alvorge e era tio paterno das Donas Conceição, esposa do Sr. Professor Joaquim Gomes do Rosário e Amélia que nasceram e foram baptizadas na dita freguesia de Alvorge

“Mirante”, Ano 10º, nº 113, 1 ago.1987, f. 5